sábado, 10 de agosto de 2013

Supercomputador K simula 1% do cérebro humano


A maior simulação computadorizada já feita de uma rede neural - uma espécie de cérebro eletrônico - acaba de ser realizada no Japão. A simulação foi possível graças ao desenvolvimento de estruturas de dados avançadas para o software de simulação NEST, um programa de código aberto disponível gratuitamente para cientistas de todo o mundo. Rodando o NEST em um supercomputador japonês, a simulação alcançou 1,73 bilhão de neurônios, interconectados por 10,4 trilhões de sinapses. Simular uma rede neuronal - e um processo como o aprendizado, por exemplo - requer grandes quantidades de memória porque as sinapses são modificadas constantemente pela interação neuronal, e o simulador precisa oferecer condições para essas modificações. Assim, mais importante do que o número de neurônios na rede neural simulada é o fato de que, durante a simulação, cada sinapse entre os neurônios excitatórios contou com 24 bytes de memória, permitindo uma descrição matemática precisa da rede.

Usando os 82.944 processadores do Supercomputador K, um dos mais rápidos do mundo, o programa levou 40 minutos para completar a simulação de 1 segundo de atividade da rede neural em tempo real - ou seja, 40 minutos de tempo computacional se traduzem em 1 segundo de tempo biológico.

Embora a simulação esteja sendo comemorada como um marco no campo das neurociências, ela representa apenas 1% da rede neural já mapeada do cérebro. Assim, o objetivo da equipe japonesa e alemã era avaliar a capacidade dos supercomputadores e, principalmente, do programa de simulação, que agora poderá ser aprimorado.

“Se os computadores de escala peta, como o Computador K, são capazes de simular 1% da rede de um cérebro humano hoje, então sabemos que a simulação de todo o cérebro no nível das células nervosas individuais, e todas as suas sinapses, será possível com os computadores de escala exa, que provavelmente estarão disponíveis na próxima década”, explica Markus Diesmann, da Universidade Julich, na Alemanha.

No total, o simulador usou cerca de 1 petabyte de memória principal, que corresponde à memória de cerca de 250.000 PCs comuns. O trabalho será uma das bases do Projeto Cérebro Humano, que começará a funcionar em outubro deste ano.

Em lugar de supercomputadores, uma equipe britânica está usando um conjunto de processadores de baixo custo, já tendo atingido uma simulação de 1 bilhão de neurônios:


Nota: Resumindo: o mais potente computador já criado pelo ser humano inteligente consegue simular apenas um por cento da capacidade do cérebro biológico surgido como resultado de mutações aleatórias filtradas pela seleção natural, ou seja, sem a intervenção de uma mente inteligente! Resumindo de outro modo: o cérebro humano inteligente é capaz de criar um cérebro artificial que imita apenas um por cento da capacidade de seu criador que crê que seu cérebro não foi criado! (Nem todos creem assim, eu sei.) Enquanto o cérebro humano tem apenas em média um quilo e meio e pode ser facilmente segurado na palma de uma mão, ou seja, é algo muito grande num espaço muito pequeno (como diria Carl Sagan), o Supercomputador K ocupa uma sala enorme (veja o tamanho da "criança" na foto lá em baixo). O cérebro humano resiste relativamente bem a pancadas e é à prova d'água (você pode mergulhar à vontade com ele). Mas experimente jogar água sobre seu computador... O cérebro humano processa inconscientemente quantidade tal de informação que travaria qualquer supercomputador. Resumindo o resumo: o cérebro humano é tremendamente mais complexo que o melhor cérebro que ele pode criar. E como toda criação sempre é inferior ao seu criador, como deve ser o criador do cérebro humano?

Noticiando o mesmo feito, o site Tecmundo destacou: “Em diversos filmes que fizeram sucesso nos cinemas, há robôs que contam com inteligência bastante parecida com a dos seres humanos – dois bons exemplos disso são as produções ‘Eu, Robô’ e ‘A.I. Inteligência Artificial’. No entanto, a tecnologia atual está consideravelmente longe de conseguir máquinas tão desenvolvidas. [...] Para que isso seja possível, foi utilizado o sistema NEST e estruturas de dados feitas exclusivamente para a pesquisa. Além disso, o supercomputador simulou o funcionamento de neurônios e sinapses, da mesma maneira que acontece em cérebros orgânicos – trabalho muito complicado, especialmente pela grande quantidade de memória que a máquina precisou utilizar.” 

Interessante: a nanotecnologia de que dependemos para viver existe há milênios e supera em muito a nanotecnologia que o ser humano começou a usar em anos recentes; nossas mitocôndrias (verdadeiras usinas conversoras de energia miniaturizadas) são tremendamente mais eficazes que as mais modernas hidrelétricas; e eu poderia mencionar aqui inúmeros outros exemplos de sistemas irredutivelmente complexos que os pesquisadores conseguem apenas imitar – mas o aspecto irônico em tudo isso é que muitos desses pesquisadores insistem na tese de que a vida não dependeu de um Criador inteligente para trazê-la à existência. Quanta contradição![MB] 

Fóssil australiano contradiz linha temporal evolutiva


Um conjunto especial de fósseis de peixes australianos descarrilou a preciosa história evolucionista em torno da origem dos peixes. Os espantosos fósseis preservaram de modo detalhado as características corporais dos tecidos moles, incluindo os locais exatos em que os músculos se ligavam aos ossos do peixe. Essas pistas permitiram que os paleontólogos reconstruíssem a anatomia do agora extinto peixe. Para sua grande surpresa (uma vez que contavam encontrar características muito mais “primitivas”) os cientistas descobriram um peixe blindado, totalmente musculado e perfeitamente construído. Devido a mais um dado que não se ajusta às suas expectativas, os evolucionistas veem-se agora na obrigação de reescrever (outra vez) a história evolutiva em torno da evolução das mandíbulas.[1]

O peixe extinto tem o nome de placodermo e os cientistas australianos descreveram a forma como, durante décadas, a teoria da evolução propôs o “modelo do tubarão” como explicação para a origem das mandíbulas (modelo esse que assumia que a estrutura dos músculos dos placodermos era semelhante à dos tubarões modernos). O artigo foi publicado na Science.[2]

Os crânios de tubarão estão construídos de lado-para-o-lado, e eles usam músculos orientados para os lados. Mas os crânios dos placodermos estão formados de cima-para-baixo e, naturalmente, os músculos estão construídos de uma forma que os permite fazer um controle adequado. A história mitológica evolutiva explica que o primeiro peixe a evoluir as mandíbulas [...] não tinha evoluído ainda a musculatura completa necessária para mover a cabeça e as mandíbulas de uma forma poderosa e com coordenação eficiente. Essas novas descobertas demonstram que os placodermos tinham tudo o que era necessário para um funcionamento adequado e completo das mandíbulas.

Esses peixes cascudos “apresentam uma anatomia que difere de uma forma radical do modelo do tubarão”, afirmaram os editores do estudo.[2] Colocar em cheque o modelo do tubarão é algo muito importante, uma vez que os placodermos supostamente representam a primeira e “a mais primitiva versão da anatomia de um vertebrado com maxilares.”[2] Que evolucionista não estaria interessado em descobrir mais sobre a suposta “transição de uma forma sem maxilares para um vertebrado com maxilares?” O que se observa é que os placodermos tinham um pescoço bem desenvolvido e uma musculatura do tronco que operava suas mandíbulas da mesma forma que qualquer outro animal ainda vivo opera – excetuando os tubarões.

Os músculos do peixe encontravam-se, a certa altura, mineralizados, preservando suas formas. Os músculos desses peixes cascudos antigos tinham a postura antagônica necessária para elevar a cabeça, abrir o maxilar inferior e juntar o inferior com o superior (fechar a boca), quando era necessário se alimentar.

O ponto a destacar é que esses supostos “peixes primitivos” – que alegadamente representam o advento da evolução da mandíbula – aparecem no registo fóssil sem qualquer evidência de fazerem parte de alguma sequência de animais pertencentes a uma imaginária linha evolutiva progressiva.

Essa descoberta forçou os autores do estudo a inventar uma nova explicação para o fato de as expectativas evolutivas terem sido refutadas com as observações. Em vez de os músculos do tronco ou do estômago evoluírem muitos milhões de anos depois da primeira mandíbula, eles alegadamente evoluiriam nesses peixes com mandíbulas “primitivos”. Mais tarde, segundo a teoria da evolução, os músculos desapareceram nos descendentes que se seguiram. Só para “reevoluírem” mais tarde.

Ao contrário das contorções e das constantes revisões que os evolucionistas se veem forçados a fazer na teoria da evolução como forma de acomodar a ciência com sua fé, o modelo bíblico não tem a necessidade de reescrever a história ou colocar de lado alguns fatos. A Bíblia Sagrada é absolutamente clara em afirmar que o Senhor – e não a natureza – criou o peixe.

Além disso, sabemos mediante a Palavra de Deus que o mundo sofreu um dilúvio global que, inquestionavelmente, também terminou com a vida de algumas criaturas oceânicas, além dos animais que respiravam pelas narinas e que não se encontravam na arca. Portanto, o dilúvio é muito provavelmente responsável pela mineralização espantosa e pelo enterro rápido desses placodermos australianos.

Outro corolário em favor do modelo bíblico pode explicar o porquê de esse peixe particular se encontrar nas camadas sedimentares mais baixas. Isso acontece não porque eles evoluíram primeiro, mas sim porque sua armadura óssea pesada os atrasou no momento em que eles tentavam escapar das águas rápidas do dilúvio.[3]

De qualquer das formas, esse achado claramente mostra que o placodermo, o alegado ancestral mais antigo dos peixes com mandíbulas, tinha tudo o que era necessário desde o princípio – coisa que parece sugerir que foram criados.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Você come inseto esmagado?


No dia 30 de julho, o site da revista Superinteressante publicou a resposta à pergunta: “Quantos morangos tem um iogurte de morango?” e acabou fornecendo outras informações a respeito de alimentos que têm coloração avermelhada. O texto diz que “algumas marcas se valem do argumento de que suas fórmulas de fabricação são ‘segredo industrial’ para não divulgar detalhes básicos como este: Quanto morango tem no iogurte que eu estou comendo?”. Por isso, a jornalista Francine Lima, especializada em alimentação e idealizadora do projeto “Do campo à mesa”, fez um vídeo em que questiona a necessidade de se colocar corantes em iogurtes de morango. Para deixar mais rosa? Ela fez o teste: colocou um iogurte natural branco e três morangos. O resultado foi muito parecido com os iogurtes industrializados.

Em seguida, o texto fala a respeito dos corantes, substâncias que dão ou realçam a cor do alimento e, por isso, criam uma aparência mais “bonita”. “Bonita, assim, entre aspas, pois cor vistosa nem sempre significa alimento saudável”, diz a Super. “É como uma maquiagem: muitos alimentos seriam melhores se não tivessem tanta cor.”

Em seguida, são divulgadas declarações fornecidas por marcas famosas de iogurtes, confirmando o que os mais atentos (aquelas pessoas que costumam ler as informações nas embalagens) já sabiam: produtos alimentares como iogurtes que têm cor avermelhada recebem corante oriundo de insetos esmagados. Isso mesmo. Iogurtes de morango da Vigor e da Nestlé, por exemplo, levam o corante carmim de cochonilla em sua formulação.

“De onde vem o corante carmim de cochonilla?”, pergunta a matéria. E responde: “O corante natural carmim de cochonilla é fabricado a partir de um inseto, o Dactylopius coccus. O extrato do corante é obtido a partir do processamento do corpo seco de fêmeas dessa espécie. O termo cochonilla é empregado para descrever tanto os insetos desidratados como o corante derivado deles. Cerca de 300 toneladas de cochonilla na forma dessecada são produzidas anualmente.


“De acordo com informações do site Vista-se, são necessários cerca de 70 mil insetos esmagados e fervidos para produzir apenas 450 gramas desse corante, usado em alimentos como biscoitos, sorvetes, iogurtes, e também em tintas, roupas e cosméticos. Por ser extraído de um animal, o corante carmim de cochonilla é classificado como natural.

O que fazer? Super sugere: “Apesar de difícil, é possível encontrar iogurtes sem corantes. Para escolher melhor, não deixe de ler os ingredientes no rótulo. Além disso, o vídeo sugere e nós reforçamos: sempre que possível, procure bater um iogurte natural (branco) com a fruta que deseja. Pode ser morango, mamão... Assim você evita tantos aditivos químicos na alimentação e come de forma mais saudável.”

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Qual a resolução em megapixels do olho humano?


“Se houvesse uma comparação entre uma câmera fotográfica e a visão humana, quantos megapixels nossa visão teria?” ­– Lara Fonseca Jacob, Belo Horizonte, MG

“É a resolução dos seus olhos, meu bem.” Ela teria 341.5 megapixels. Para chegar a esse número, é preciso entender como o olho funciona. Manuel Menezes de Oliveira Neto, doutor em Ciência da Computação e professor da UFRGS, explica que, através de movimentos rápidos, o olho faz uma varredura da cena de modo contínuo e envia essas informações ao cérebro, que as combina e compõe as imagens. Para cada grau do campo de visão, o olho faz 77 “ciclos”. Oliveira diz que, segundo a metodologia de um estudo publicado no Journal of Comparative Neurology, são necessários dois pixels para definir um ciclo, totalizando – na complicada matemática da visão – 154 pixels para cada grau do campo de visão. Assim, por exemplo, se considerarmos a imagem percebida por alguém que observa uma cena com um campo visual de 120 graus tanto na horizontal quanto na vertical, teríamos: 120 x 154 x 120 x 154 = 341.5 megapixels. “Bem superior à capacidade das câmeras fotográficas atuais”, ressalta Menezes, antes que você abra uma aba no Google para ver a quantas andam as máquinas de hoje em dia.

Nota: Câmeras fotográficas são resultado de muita inteligência, investimentos e tecnologia. E o olho, tremendamente mais complexo que a mais moderna das câmeras, seria resultado de mutações aleatórias filtradas pela seleção natural ou de design inteligente?

Bebê volta à vida depois de 2 horas abraçado à mãe


Que o toque e o cheiro da mãe são importantes para o bebê não é novidade. Mas podem ser mais poderosos do que você imagina. Uma mãe australiana contou como o toque trouxe seu bebê de volta à vida. Os médicos disseram que Jamie Ogg não tinha nenhuma chance de sobrevivência, quando nasceu prematuro de 27 semanas, pesando apenas 900 gramas. Enquanto sua irmã gêmea, Emily, conseguiu sobreviver, Jamie lutou por vinte minutos, mas foi declarado morto pelos médicos. Eles o entregaram à mãe, Kate, para que ela e o pai, David, se despedissem. Quando recebeu a notícia de que seu filho não tinha sobrevivido, Kate desenrolou Jamie do cobertor, colocou-o perto de seu peito e começou a conversar com ele. “Ele era muito mole. Seus pequenos braços e pernas estavam apenas caindo fora de seu corpo. Dissemos a ele qual era seu nome e que tinha uma irmã”, disse ao jornal Daily Mail. Depois de duas horas de conversa com o filho, de tocá-lo e acariciá-lo, ele começou a mostrar sinais de vida. Em seguida, após sua mãe colocar um pouco de leite materno no dedo e dar a ele, o bebê começou a respirar.

Kate tem certeza de que o contato “pele-a-pele”, no seu caso, foi vital para salvar seu filho doente. O método conhecido por “mãe canguru”, que também é aplicado em hospitais brasileiros, supõe que as mães se tornem incubadoras humanas, mantendo o bebê aquecido. Sabe-se que os bebês de baixo peso tratados dessa maneira têm menores taxas de infecção, padrões de sono melhor e menor risco de hipotermia. Mas casos como o de Kate desafiam a ciência e nos fazem continuar com razões para acreditar.